Os jogos de videogame estão presentes na vida de todos. Seja em smartphones, tablets, computadores ou mesmo nos tradicionais consoles antigos!

O fato é que sua importância é tanta que, até hoje, eles são utilizados por empresas e escolas no processo de aprendizagem através do fenômeno da gamificação, que adiciona elementos de jogos a atividades que, em um primeiro momento, não são relacionadas.

O mercado de videogames é, simplesmente, um dos mais rentáveis da indústria do entretenimento. Segundo a Forbes, o segmento prevê uma movimentação que ultrapassará US$ 200 bilhões até 2023, acumulando valores maiores do que os das indústrias do cinema e música juntas. 

Mas, diferente do que possa parecer, essa indústria traçou um longo caminho para chegar neste patamar. Confira abaixo qual a história por trás da origem do videogame, quais são os consoles antigos e como eles deram origem aos jogos modernos! 

Uma breve história dos videogames

Antes de traçar um panorama sobre os consoles antigos, é importante entender de onde veio o primeiro videogame. Revelado pelo Dr. Edward Uhler Condon, na Feira Mundial de Nova York, em 1940 o primeiro jogo de computador conhecido foi baseado no antigo jogo matemático de Nim. Desde então, passamos pelo Atari, Super Nintendo, Nintendo 67 até chegarmos ao atual PlayStation e Xbox.

No entanto, o primeiro sistema de jogo projetado para uso doméstico comercial surgiu apenas em 1967 quando Ralph Baer e sua equipe lançaram o Brown Box, o primeiro protótipo de videogame.

Licenciado para a Magnavox, o produto foi lançado com o nome de Magnavox Odyssey, em 1972. Ele precedeu o Atari por alguns meses, sendo que muitas vezes é considerado o primeiro dos consoles antigos.

Durante o final da década de 1970, uma série de redes de restaurantes nos Estados Unidos começaram a instalar videogames para aproveitar a nova moda. Era o início do jogo multiplayer, que neste momento estava limitado aos jogadores que competiam em uma mesma tela.

O primeiro exemplo de jogadores competindo em telas separadas veio em 1973 com Empire — um jogo estratégico baseado em turnos para até oito jogadores — que foi criado para o sistema PLATO (Lógica Programada para Operação de Ensino Automático), um dos primeiros sistemas baseados em computador.

À medida que os jogos domésticos e de fliperama cresciam, também aumentava o desenvolvimento da comunidade de jogos. Lançado em 1978, o jogo Space Invaders, para o Atari, levou ao surgimento de um grande número de novas empresas de consoles, resultando em saturação do mercado e um ‘crash‘ da indústria norte-americana em 1983.

Cada um dos diferentes modelos de consoles antigos do mercado apresenta uma história única de desenvolvimento.

A indústria de videogames começou a se recuperar em 1985, quando o Nintendo Entertainment System (NES) foi para os Estados Unidos. Em 1989, a Nintendo popularizou os jogos portáteis com o lançamento de seu videogame Game Boy de 8 bits e o icônico jogo Tetris.

Também em 1989, a Sega lançou seu console Genesis de 16 bits na América do Norte como um sucessor do Sega Master System de 1986, que falhou em competir contra o NES.

O início da década de 1990 trouxe o lançamento de uma variedade de jogos populares em ambos os consoles antigos, incluindo novas franquias como Street Fighter e Mortal Kombat. Essa década foi marcada por um salto na tecnologia, com o início de uma nova era. 

Em 1995 nascia o Sega Saturn, o primeiro console de 32 bits que reproduzia jogos em CDs, ao invés de cartuchos. Já em 2000 foi a vez do PlayStation 2, o primeiro a usar DVDs.

O Playstation apresenta uma evolução de consoles que todo gamer deveria conhecer! Confira:

Em 2005 e 2006, o Xbox 360 da Microsoft, o PlayStation 3 da Sony e o Wii da Nintendo deram início à era moderna dos jogos de alta definição. A atual geração de videogames começou com o lançamento do Nintendo Wii U em 2012, seguido pelo Playstation 4 e Xbox One em 2013. E 2020 foi marcado pelo lançamento no Brasil do Playstation 5 e os Xbox Series X e S.

Com seus novos consoles renovados, tanto a Sony quanto a Microsoft  focam nos jogos de realidade virtual, uma tecnologia que tem o potencial de mudar a forma como os jogadores experimentam os videogames.

Consoles antigos icônicos

Existem consoles antigos que marcaram épocas e gerações, como o Magnavox Odyssey, Atari, Master System, Nintendo 64 e PlayStation. Esses são chamados consoles icônicos e possuem um alto valor agregado devido à sua história de sucesso! Muitos destes, inclusive, são amplamente procurados por colecionadores pelo mundo.

Agora que você conhece um pouco mais sobre a história dos videogames, que tal acompanhar a trajetória dos consoles antigos mais icônicos de todos os tempos?

Magnavox Odyssey

O Magnavox Odyssey foi um console antigo composto um circuito de tubo a vácuo que podia ser conectado a um aparelho de televisão e permitia que dois usuários controlassem cubos que se perseguiam na tela. Ele podia ser programado para uma variedade de jogos, incluindo pingue-pongue, damas e quatro jogos esportivos

Entre agosto de 1972 e 1975, quando o Magnavox foi descontinuado, cerca de 300 mil consoles foram comercializados. Muito longe de ser um dos consoles antigos mais vendidos da história, as vendas fracas foram atribuídas a campanhas de marketing mal administradas e ao fato de que os jogos em casa eram um conceito relativamente estranho para o americano médio daquela época.

Atari

Em 1972, a Atari tornou-se a primeira empresa de jogos de referência para uma comunidade de jogos em grande escala. Em 1977, a empresa lançou o Atari VCS (mais tarde conhecido como Atari 2600), mas as vendas foram lentas, com apenas 250 mil unidades comercializadas em seu primeiro ano, depois 550 mil em 1978, número bem abaixo dos números esperados. 

Na época, os americanos ainda estavam se acostumando com a ideia de TVs em cores em casa. Além disso, os consoles antigos eram caros e as pessoas estavam ficando cansadas de Pong, o jogo mais popular da Atari. 

Quando foi lançado, o Atari VCS foi projetado para jogar apenas 10 jogos de desafio simples. No entanto, o console inclui um slot externo onde os cartuchos de jogos podem ser conectados. 

Em 1980, o lançamento do Space Invaders significou uma nova era de jogos e de vendas, disparando para 2 milhões de unidades apenas no primeiro ano.

Master System

Ao longo do início da década de 1980, a Sega fez várias tentativas de transferir sua experiência em arcade para o mercado de consoles domésticos – e o Master System foi o mais bem-sucedido. 

Mais poderoso e com uma paleta de cores mais completa do que o poderoso Nintendo Entertainment System (NES), a máquina de oito bits ostentou conversões de arcade decentes, mas é mais lembrada por seus jogos como Alex Kidd in Miracle World e Sonic the Hedgehog.

Consoles antigos e atuais: diversão garantida para todas as gerações!

Saturn

Em 1995, a Sega lançou na América do Norte seu sistema Saturn, o primeiro console de 32 bits que reproduzia jogos em CDs em vez de cartuchos, cinco meses antes do previsto. Os estúdios Sega triunfaram com jogos como Virtua Fighter, Nights into Dreams e Sega Rally, enquanto sua infinidade de jogos de tiro e luta surpreenderam os jogadores hardcore.

Nintendo 64

Desenvolvido em 1996, em conjunto com a especialista em supercomputadores Silicon Graphics Inc, e originalmente com o codinome de Project Reality, o N64 era contraditório por ainda usar cartuchos, por outro lado, era inovador no uso de um joystick analógico para permitir movimentos 3D precisos

Isso, é claro, levou ao Super Mario 64,  jogo que define a época, mas este console antigo viu muitos outros clássicos, incluindo GoldenEye, Banjo-Kazooie, Wave Race 64 e Legend of Zelda: Ocarina of Time.

PlayStation

Em 1993, a Sony não conseguiu entrar na indústria de consoles por meio de colaborações com a Sega e a Nintendo. Então, a empresa projetou uma arquitetura poderosa, mas fácil de desenvolver. O console resultante dominou a década de 1990 com títulos como Tekken, Gran Turismo e Tony Hawk’s Pro Skater.

Sega Dreamcast

Foi o primeiro console antigo pronto para internet do mundo, em 2000. O Dreamcast veio com um modem embutido de 56 Kbps e uma cópia do último navegador PlanetWeb, tornando os jogos baseados na internet uma parte central de sua configuração, em vez de apenas um complemento peculiar usado por uma minoria de usuários.

O Dreamcast foi um sistema verdadeiramente revolucionário e o primeiro dispositivo centrado na rede a ganhar popularidade. No entanto, também foi um grande fracasso, que efetivamente pôs fim ao legado do console da Sega.

Ranking dos 10 consoles antigos mais vendidos da história

NomeUnidades vendidas
1- PlayStation 2155 milhões
2- Família Nintendo DS154,02 milhões
3- Game Boy e Game Boy Color118,69 milhões
4- PlayStation 4113,5 milhões
5- PlayStation102,49 milhões
6- Wii101, 63 milhões
7- PlayStation 387,4 milhões
8- Xbox 36084 milhões
9- Família Game Boy Advance81,51 milhões
10- PlayStation portátil80 a 82 milhões
Fonte: Wikipedia

O incrível mundo dos controles dos consoles antigos

Embora não seja o primeiro console antigo, o Atari lançou as bases para todos os controles que vieram depois, com o Atari 2600. Seu design simples imitou os fliperamas da época, com seu joystick de quatro direções e apenas um pequeno bastão preto, que estabeleceu os padrões usados em todos os consoles. 

Já em 1983, a Nintendo reconheceu ter necessidades mais complexas. O resultado foi um design clássico cuja influência ainda pode ser vista hoje. O joystick possui botões centralizados de início e seleção, com os botões A e B à direita e um pad direcional à esquerda.

E, com tempos de jogo mais longos, veio a necessidade de controladores, também, mais confortáveis. Embora o Sega Genesis original não oferecesse botões adicionais, a ergonomia foi levada em conta. Mais tarde, uma versão de seis botões foi introduzida para o Genesis.

Tudo mudou, mais uma vez, com o Sony PlayStation. Os botões deste console antigo eram os mesmos: direcional e botões do lado direito, mas foi adicionado uma fileira adicional para maior funcionalidade. 

As alças alongadas formaram a forma icônica de todos os futuros controladores de PlayStation e quatro novos símbolos substituíram os botões com letras do passado. Os controles modernos tiveram início com o PlayStation DualShock de 1997, considerado por muitos como o melhor de todos os tempos. 

Os anos 2000 chegaram e com eles o gigantesco controle do XBox 360, que foi substituído por uma versão menor japonesa chamada de ‘S’. 

Uma nova revolução aconteceu em 2006 com o Nintendo Wiimote e Nunchuck. Com raios infravermelhos no joystick, foram vendidos mais de 100 milhões de joysticks, definindo os controles de movimento em uma escala diferente. 

A Sony geralmente joga com segurança quando se trata de joysticks, mas o DualShock 4 do PlayStation 4 trouxe mudanças drásticas. Os botões iniciar e selecionar não estão mais presentes. Agora, o compartilhamento e opções estão em um toque quadrado no centro. Tudo isso em combinação com botões perfeitos e uma luz LED torna este joystick talvez o melhor até agora.

E se você pudesse quebrar os controles de seu GameBoy e dar metade a um amigo? Certamente essa foi essa a proposta apresentada em 2017 pela Nintendo ao propor o JoyCons do Switch.

Em 2020, Sony e a Microsoft continuam sua tradição de excelência com uma nova geração de controles. O DualSense, controle do PlayStation 5, tem cor e visual completamente diferentes do anterior, enquanto o joystick do Xbox Series X/S é mais conservador. 

Atualmente o mundo passa pela gamificação: processo que utiliza consoles antigos e atuais para diversas atividades educativas!

Como escolher meu console

Decidir entre o PlayStation 4 da Sony, o Xbox One da Microsoft e o Switch da Nintendo realmente depende de seus gostos pessoais de jogo, estilo e expectativas. É necessário levar em conta seus objetivos e, também, sua receita para investir no melhor console para você.

A “guerras de consoles” diminuiu de intensidade nos últimos anos, pois as atualizações para cada console foram mais incrementais do que devastadoras. Também está ficando mais claro que cada um dos “três grandes” – Sony, Microsoft e Nintendo – tem um alvo um pouco mais focado em mente para seus produtos. Veja, a seguir, como facilitar a sua escolha.

Nintendo Switch

A Nintendo é a Disney dos videogames. Se você tem uma família com filhos pequenos, que gostam de jogar juntos, este é o console que você deve ter. 

A lista de jogos inclui diversos personagens para jovens, incluindo a série icônica Legend of Zelda, Pikachu e outros Pokémons e, claro, Super Mario. O Switch também foi projetado para ir do console de TV para o portátil, o que é perfeito para manter as crianças ocupadas no banco de trás durante longos passeios de carro.

O maior argumento de venda para os pais é que o Switch limita a comunicação online — você pode bater um papo, mas apenas por meio de um aplicativo de smartphone que o acompanha — e que não expõe as crianças demais aos jogos online.

Sony

A Sony é atualmente a rainha dos jogos. A empresa vendeu mais de 110 milhões de unidades do PlayStation 4, o que é quase o dobro do Nintendo Switch. Ela também é dona de vários estúdios, como Naughty Dog e Santa Monica Studio, que fazem jogos aclamados pela crítica, como The Last of Us Part II e God of War.

São consoles para jogadores mais exigentes — a única desvantagem é o fato de que não oferecem muitos títulos para a família. Ideal para quem é um jogador sério (ou está decidido a se tornar um).

PlayStation 5

O melhor console da Sony, o novo PlayStation 5 é capaz de rodar jogos em verdadeira resolução 4K. Ele também conta com um SSD de 825 GB, que pode carregar o software mais rápido do que o PS4 Pro e oferecer novas experiências de jogo. 

O sistema também oferece suporte ao áudio 3D e um novo controle com microfone embutido. Ao contrário do PS5 Digital Edition, ele também vem com uma unidade de disco que pode ler jogos físicos e reproduzir Blu-rays 4K.

PlayStation 5 Digital Edition

A Edição Digital é quase idêntica ao PS5 padrão. Ele tem a mesma CPU, GPU e SSD de 825GB, o que significa que também pode rodar jogos em verdadeira resolução de 4K. A única diferença é a unidade de disco, mais especificamente, a falta dela.

Microsoft

Se você ou sua família é fã de Minecraft, o XBox é o console mais indicado para vocês, já que sua edição possui muito mais opções, recursos e adições de jogabilidade

Outro fator que pode orientar a escolha é se você deseja se tornar um streamer famoso de jogos. A plataforma de streaming nativa da Microsoft, a Mixer, se sai bem. Não é tão grande quanto o serviço Twitch da Amazon, mas está ganhando popularidade.  

Xbox Series X 

É capaz de rodar jogos com resolução real de 4K e 120 quadros por segundo, com iluminação mais realista via Direct X com o recurso ray tracing. Ele promete 12 teraflops de potência de GPU sem precedentes, que é um pouco maior do que o PS5 e um SSD de 1TB para armazenar e carregar jogos de próxima geração. 

O controle possui alguns novos recursos, como um D-pad melhorado e acessórios oficialmente licenciados do Xbox One, que ainda devem funcionar bem. O Game Pass é o mais vendido, mas você também pode comprar títulos à la carte e aproveitar a compatibilidade com versões anteriores do console, que se estende ao primeiro Xbox de 2001.

Xbox Series S 

É ideal para quem tem pouco espaço no quarto ou na sala de estar. Roda jogos com resolução de 1440p a 60 quadros por segundo, com suporte para até 120 quadros por segundo. 

Ele também pode aprimorar os jogos para 4K, o que pode ser suficiente para pessoas com monitores e aparelhos de TV menores. Como seu irmão maior, a Série S também suporta compatibilidade com versões anteriores, embora esteja executando versões One S (não One X) com melhor filtragem de textura e taxas de quadro, entre outras melhorias.

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Como vimos até aqui, a história dos consoles antigos é longa. Agora, os consoles atuais trazem o melhor da tecnologia para quem deseja se divertir jogando.  E você: está pronto para escolher o console ideal e jogar?

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Paulo Renato Fernandes

Paulo Renato Fernandes

Diretor de Vendas e Commercial & Consumer da Ingram Micro Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar),pós-graduado em Administração de Empresas pela UNIP e em Marketing pela ESPM, atua há mais de 34 anos no segmento de TI. Sempre esteve em cargos de direção e gestão, e possui experiência em empresas como Tech Data, Symantec e Lenovo, incluindo Brasil e América Latina. Nos últimos anos, trabalhou como mentor de negócios para Tech Startups, sendo membro do grupo “Anjos do Brasil” e também membro do Conselho Brasileiro de Canais de TI (Canal Direto).