Hoje, os videogames representam uma indústria global de US$100 bilhões, sendo que quase dois terços dos lares americanos têm membros que jogam videogame regularmente. 

Tal popularidade se justifica, principalmente, porque os videogames existem há décadas e abrangem uma gama de plataformas. De sistemas de arcade aos consoles domésticos, portáteis e dispositivos móveis. A evolução não para.

À medida que novas tecnologias passam a ser incorporadas em outros equipamentos, o mesmo movimento acontece com a evolução dos jogos eletrônicos, que trazem aos usuários novas possibilidades e recursos. Tudo isso melhora a experiência de quem joga. 

A diversidade do acervo é outro destaque. Na indústria de entretenimento, por exemplo, muitos filmes viram jogos ou vice-versa.

Neste artigo, mostramos como a evolução dos jogos eletrônicos tem acontecido, sendo facilitada, principalmente, pelas novas tecnologias.

Quer saber mais? Continue lendo o artigo!

A evolução dos jogos eletrônicos: marcos e principais avanços

Embora os videogames sejam encontrados hoje em lares por todo o mundo, eles realmente nasceram nos laboratórios de pesquisa de cientistas. 

Das salas de universidades para a palma da mão: o avanço dos jogos têm sido muito expressivo desde o lançamento do primeiro game comercial.

A seguir, apresentamos as diferentes fases da evolução dos videogames. Confira!

Evolução do videogame nos anos 40, 50 e 60

Em 1940, na New York World Fair, mais de 50 mil pessoas jogaram um game de matemática contra o computador que ganhou quase 90% das vezes.

Anos mais tarde, em 1952, o professor britânico A.S. Douglas criou o OXO, também conhecido como zeros e cruzes ou jogo da velha, como parte de sua tese de doutorado na Universidade de Cambridge. Um pouco adiante, em 1958, William Higinbotham criou Tennis for Two em um grande computador analógico e tela de osciloscópio conectado no Laboratório Nacional de Brookhaven em Upton, Nova York.

Com interface simples, na linha do tempo da evolução dos jogos eletrônicos, esse foi o primeiro comercializado.  

Em 1962, Steve Russell, do Massachusetts Institute of Technology, criou o Spacewar!, um videogame de combate espacial baseado em computador para o PDP-1 (Processador de Dados Programado-1), um computador de ponta encontrado principalmente em universidades na época.  Assim, o Spacewar! foi o primeiro videogame que pode ser jogado em várias instalações de computador.

Já em 1967, finalmente, foi criado o primeiro jogo eletrônico para ser usado em casa, que se parece com o videogame que conhecemos hoje. Brown Box trazia até seis jogos diferentes, tendo sido amplamente aceito entre 1972 e 1975: foram vendidos 300 mil aparelhos.

Jogos arcade marcam evolução do videogame nos anos 70 

Os jogos de arcade viraram febre e se espalharam pelo mundo.

Nesta época, a empresa Sega estava investindo em jogos de arcade. Como resultado deste trabalho, lançou, em 1972, a Atari, a primeira empresa de jogos eletrônicos do mundo. Neste primeiro momento, as máquinas eram projetadas para espaços comerciais.

Na década de 70, os jogos arcade se espalharam pelos Estados Unidos, tornando-se populares entre os usuários que queriam alcançar pontuação máxima entre as principais máquinas, como Space Invaders, Pong, Donkey Kong e Pac-Man

O Atari 2600 é lançado em 1977, alcançando um alto número de vendas por ano: de 250 a 550 mil unidades. 

Também nos anos 70 foram criados os computadores pessoais:  a Intel produziu o primeiro microprocessador, chamado de 4004. 

Anos 80: a evolução do videogame e a comunidade de gamers

O lançamento de revistas como Computer and Video Games (1981) e Computer Gaming World (1981) foi um marco importante que incentivou a formação da primeira comunidade de gamers. Graças às publicações, os usuários tinham uma comunidade e podiam trocar informações sobre os gamers. 

Além disso, outro marco da década de 80 foi o lançamento da Nintendo no Japão. Em 1983, a marca trouxe para o mercado o console Family Computer, abreviado para Famicom. Mais tarde, o produto passou a ser conhecido como Nintendo Entertainment System, o famoso NES no resto do mundo.

Ainda no final dos anos 80 e começo dos anos 90, o lançamento de outros consoles ganha destaque, entre eles: Super Nintendo, o Sega Mega Drive e o Gameboy.

Evolução dos jogos eletrônicos nos anos 90: a internet muda tudo

A década de 90 é marcada pela quinta geração de consoles. São vários os lançamentos de destaque: Nintendo 64 (1996), Sony Playstation (1994) e o Sega Saturn (1994). Além disso, nesse período também começam a ser desenvolvidos jogos em 3D. Em paralelo, os Compact Discs (CDs) começam a ser utilizados em maior escala.

Nesse período, a internet se torna mais popular, tendo sido a grande responsável pela mudança de comportamento e de estilo de vida das pessoas em todo o mundo. 

O lançamento do Windows ’95 trouxe uma nova possibilidade de conexão: o acesso a internet passava a ser mais barato, pois o sistema já trazia uma placa de Ethernet necessária para se conectar. 

Com o acesso à internet, já era possível pensar em migrar os jogos eletrônicos dos consoles para as telas dos computadores.

Dos anos 2000 pra cá: como foi a evolução dos jogos eletrônicos?

Os jogos eletrônicos em dispositivos móveis também evoluíram com o passar dos anos.

Nos últimos 20 anos, muito além da evolução do videogame, o mundo passou por  outras mudanças muito expressivas. Com a jornada de transformação digital e o amplo uso de novas ferramentas tecnológicas, os jogos eletrônicos para dispositivos mobile já representam grande parte do mercado

Dentre as tecnologias disruptivas que serão usadas pelas empresas da indústria de games, a realidade virtual é uma delas. O case do sucesso do Pokémon Go mostrou que, sim, as novas tecnologias irão revolucionar o setor

Embora ainda existam desafios e dificuldades a serem enfrentados para fazer uso das novas tecnologias em escala global, sabemos que esse amadurecimento é só uma questão de tempo. 

Com o avanço constante da tecnologia e da rede 5G, estudiosos e pesquisas apontam que até 2025 a evolução dos jogos eletrônicos deve dar um salto. 

Ofertas inovadoras como jogos em nuvem estão levando a indústria de jogos a novos patamares. De acordo com pesquisa, o setor tem potencial de gerar US $ 300 bilhões em receita até 2025.

Muito além do número, o maior impacto certamente será na experiência do usuário. Nos próximos anos, a evolução dos jogos eletrônicos vai ser tão intensa que será difícil de reconhecer. O futuro da indústria de games não é certo, mas com certeza vai entregar entretenimento digital e diversão para as pessoas.

Como foi a evolução dos videogames? As 9 gerações dos consoles

Os consoles evoluíram através dos anos e melhoraram cada vez mais a experiência do usuário.

As maiores evoluções dos jogos eletrônicos estão ligadas principalmente com o desenvolvimento tecnológico dos computadores. A microeletrônica proporcionou um aumento muito grande no poder computacional ao longo das últimas décadas.

Com isso, a indústria de games passou a possuir os recursos certos para criar jogos eletrônicos que utilizam mais memória e alto potencial de processamento. Jogos com inteligência artificial e tecnologia 3D são alguns dos exemplos das evoluções.

Ao longo da história da evolução do videogame vários consoles de mesa ganharam popularidade e destaque. Sabendo disso, apresentamos a seguir as gerações de consoles que representam a evolução dos jogos eletrônicos

1ª Geração (1972 a 1978): o lançamento do primeiro videogame doméstico comercial, o Magnavox Odyssey, seguido de outros games, como Pong, marcou a primeira geração de consoles de mesa. 

Para controlar a ação, foram usados ​​dials em vez de botões e um stick direcional. Na verdade, o único botão era o que permitia reiniciar o jogo. Os jogos eram armazenados em placas de circuito impresso conectadas diretamente no console. O Odyssey também foi o primeiro a possuir periféricos.

2ª Geração (1978 a 1984): é marcada pelo início da era dos cartuchos de videogame, permitindo o fortalecimento das empresas deste mercado. O período dos arcades era visto como a era de ouro dos videogames. Os consoles de segunda geração foram definidos pelo microprocessador.

As limitadas placas de circuito impresso da primeira geração deram lugar a jogos completos armazenados em cartuchos, enquanto aqueles botões pesados ​​se tornaram controles direcionais.

3ª Geração (1984 a 1990):  depois do crash dos videogames de 1983, companhias japonesas apresentaram os videogames de 8 bits, buscando retomar um mercado destruído e dominado pelos arcades. Nesta geração, empresas como Nintendo e Sega buscam reafirmação.

4ª Geração (1990 a 1996):  também conhecida como a guerra dos consoles, essa geração foi marcada pelo advento dos consoles de 16 bits e pela disputa das empresas, que conduziam a estratégia com franquias e ações de marketing agressivas.

5ª Geração (1996 a 1999): termina a era dos consoles de 32 e 64 bits, encerrando o ciclo da evolução dos jogos eletrônicos orientada por arquitetura de processador. Essa geração é marcada pela manutenção de franquias e entrada de novos fabricantes, como a Sony e a mídia de CD.

6ª Geração (1999 a 2004): os cartuchos saem de cena e o DVD passa ser o novo padrão dos consoles de mesa, voltando o foco para os jogos online e as convergências tecnológicas. Os consoles passam a oferecer um processamento com performance comparável aos computadores pessoais.

7ª Geração (2004 a 2011): na tentativa de se destacar e oferecer uma experiência única para os usuários, os consoles de mesa se tornam máquinas de performance de 128-bits e total conectividade com serviços de internet. Novas formas de interação com os usuários são pensadas para engajar os usuários.

8ª Geração (2012 até 2020): capacidade de armazenamento (blu-ray), conectividade total, exclusividade, experiências com novas formas de interação e potência em processamento. 

9ª Geração (2020 até hoje): atualmente, essa geração oferece tudo o que um usuário espera de um console de mesa, imagens mais realistas, menor tempo de carregamento dos jogos. Em termos de estrutura, a arquitetura dos consoles da nona geração se parece com a dos computadores dedicados a jogos.

Como vimos até aqui, a evolução dos jogos eletrônicos tem sido orientada pelo avanço da tecnologia e pelo surgimento de novas ferramentas. Com a implantação de soluções inovadoras, certamente os consoles irão proporcionar experiências ainda mais divertidas e surpreendentes para os usuários.

A Ingram Micro é autoridade quando o assunto são os jogos eletrônicos e consoles. Com grandes parceiros, como Nintendo, Sony e Microsoft, a melhor tecnologia para jogos digitais está no portfólio da Ingram Micro. 

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Paulo Renato Fernandes

Paulo Renato Fernandes

Diretor de Vendas e Commercial & Consumer da Ingram Micro Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar),pós-graduado em Administração de Empresas pela UNIP e em Marketing pela ESPM, atua há mais de 34 anos no segmento de TI. Sempre esteve em cargos de direção e gestão, e possui experiência em empresas como Tech Data, Symantec e Lenovo, incluindo Brasil e América Latina. Nos últimos anos, trabalhou como mentor de negócios para Tech Startups, sendo membro do grupo “Anjos do Brasil” e também membro do Conselho Brasileiro de Canais de TI (Canal Direto).