A transformação digital se concretizou e diversos segmentos da sociedade têm sido amplamente beneficiados. A medicina já não é mais a mesma, visto seu potencial ampliado pela tecnologia. De maneira semelhante, o comércio vem se reinventando com o varejo digital e seu uso de soluções disruptivas. O contexto da tecnologia e educação não seria diferente. 

Cada vez mais, o setor educacional busca incorporar novas ferramentas na rotina escolar, oferecendo aos alunos uma experiência completa, digital e dinâmica. É preciso atualizar a educação, e o modelo do professor em frente a um quadro negro como expositor de conteúdo destoa dos tempos presentes.  

Ao combinar tecnologia e educação, alunos, professores, pedagogos e gestores ganham uma série de novas possibilidades e benefícios. 

Na prática, os recursos tecnológicos viabilizam inovações na metodologia dos docentes. Desse modo, os discentes se deparam com uma nova abordagem metodológica. Por sua vez, as instituições de ensino conquistam resultados positivos e vantagem competitiva. Ou seja, todos saem ganhando.

Neste artigo, você compreenderá de que maneira novas soluções entre tecnologia e educação podem contribuir para digitalizar o ensino, facilitando as práticas de aprendizagem dentro e fora da sala de aula. 

5 tendências de tecnologia e educação

De acordo com dados da Grand View Research, o tamanho do mercado global de tecnologia na educação foi avaliado em US$ 76,4 bilhões em 2019. Além disso, a projeção da taxa composta de crescimento anual é de 18,1% de 2020 a 2027

O avanço deve ser impulsionado, principalmente, pela adoção de dispositivos inteligentes dentro da estratégia de Internet das Coisas (IoT). Contudo, existem muitas outras ferramentas disruptivas que já estão fazendo a diferença no dia a dia dos alunos, professores e gestores de escolas.

Longe de substituir o papel dos professores, a relação entre tecnologia e educação busca novas soluções.

Conheça, a seguir, 5 soluções tecnológicas que já estão revolucionando o processo educacional. 

  1. Sistema de Gestão de Aprendizagem – LMS

Mesmo escolas que jamais haviam pensado em implantar um Sistema de Gestão de Aprendizagem — ou Learning Management System (LMS) — certamente já tem um software em uso hoje. 

Isso porque, diante do isolamento social, investir em um LMS passou a ser a única alternativa para oferecer conteúdo aos alunos. Também conhecido como “Ambiente Virtual de Aprendizagem” (AVA) no Brasil, o LMS é o sistema que oferece suporte tecnológico para a educação a distância.

A ferramenta permite que a escola torne a aprendizagem mais acessível e ativa, dentro de um ambiente virtual com a identidade da instituição de ensino.  

É possível criar, personalizar, organizar e fazer a gestão das aulas em um mesmo sistema. Todas as tarefas são centralizadas em um único lugar, simplificando o acesso aos alunos e o controle das atividades pelos responsáveis.

Além disso, os processos administrativos e de secretaria também podem ser geridos dentro do LMS. Ou seja, o aluno, os professores e colaboradores da instituição acessam uma ferramenta única e completa.

  1.  Gamificação no ensino

O conceito de gamificação é uma tendência que vem sendo explorada na educação. Os jogos digitais são usados como forma de atrair os estudantes e engajar os times em algum objetivo voltado ao aprendizado. 

Além de levar atividades lúdicas para a escola,  a gamificação estimula o espírito de equipe, desperta um olhar criativo e exige adaptabilidade dos alunos, que se mantêm motivados com o objetivo de vencer o jogo. Geralmente, os games têm algum tipo de bonificação, pontuação e diferentes níveis de dificuldade.

Dessa forma, o processo de aprendizagem se torna mais divertido, leve, rápido e dinâmico. Para explorar este tipo de tecnologia, as escolas precisam começar investindo plataformas gamificadas, laboratórios de informática e aplicativos. 

  1. Inteligência artificial: trilhas de aprendizagem personalizadas e chatbots para atender os alunos

A inteligência artificial (IA) busca explorar os mesmos mecanismos que os humanos possuem para a tomada de decisões. Considerada uma área da ciência da computação, a IA que visa produzir dispositivos que simulam a capacidade humana de raciocinar, perceber, e resolver problemas. 

Tomando como base os estímulos externos, as máquinas de inteligência artificial realizam ações baseadas na análise de dados do histórico de interações. Para completar, o aprendizado da máquina (machine learning), um conceito associado à inteligência artificial, permite que a IA não pare de evoluir.   

Atualmente, a tecnologia pode ser incorporada na estratégia de educação das escolas, estimulando a aprendizagem e tornando-a mais personalizada.

Na prática, a IA tem sido usada de duas maneiras principais:

Plataformas adaptativas

São sistemas de aprendizagem que propõem trilhas de conhecimento individualizadas a partir da relação entre tecnologia e educação. A ferramenta coleta os dados, gerados por learning analytics, que medem o aprendizado. 

A partir daí, o professor tem subsídios para propor um percurso específico para o aluno. 

Chatbots

Os robôs de conversação tem sido amplamente usados na educação para facilitar o apoio e o atendimento aos alunos. Usando o machine learning, os chatbots são capazes de direcionar e incentivar conversas via mensagens de texto ou de voz. 

Na educação, eles podem ser usados para orientar revisões e gerar avisos e lembretes para os alunos. À medida que as questões se tornam mais complexas ou específicas, é possível fazer o transbordo para o atendimento humano. Ou seja, direcionar a conversa para um professor ou atendente da secretaria, por exemplo.

Estácio de Sá: case de uso de chatbot na educação: No Brasil, em 2017, a Estácio de Sá lançou o chatbot Teó. Ele conversa com os estudantes via Messenger na página de um programa de carreiras no Facebook. Na interação, os alunos indicam suas habilidades e interesses profissionais, bem como hobbies e preferências pessoais.
Com base na análise desses dados, o sistema identifica as profissões mais compatíveis com o perfil do aluno e o Téo indica. Nos primeiros dez meses de operação, o robô fez mais de sete mil atendimentos. Um sucesso entre os alunos! 
  1.  Armazenamento em nuvem: dados e conteúdos sempre disponíveis

A computação em nuvem (cloud computing) permite o armazenamento de dados em um ambiente seguro e sempre acessível. Dessa maneira, o usuário pode salvar e compartilhar arquivos remotamente e consultá-los a qualquer hora e em qualquer lugar usando um dispositivo com conectividade.

Um dos diferenciais da cloud computing é a segurança. A tecnologia usa protocolos que transformam a informação original em códigos criptografados. Assim, é possível evitar qualquer tipo de perda ou roubo de dados.

Além disso, a nuvem flexibiliza a rotina do aluno, que pode iniciar um trabalho na escola e terminá-lo em casa, por exemplo. Outra possibilidade é compartilhar o conteúdo de uma tarefa feita em grupo com os colegas.  

Como não requer a instalação de aplicativos e arquivos, o sistema de aprendizagem em nuvem oferece simplicidade e praticidade para alunos e professores. As instituições de ensino, por sua vez, economizam recursos que seriam investidos em equipamentos, área de TI e materiais impressos. E o melhor: nada se perde, porque tudo está na nuvem.

  1.  Realidade virtual e realidade aumentada 

Uma experiência imersiva, com a aplicação de simulações realistas: a realidade virtual pode permitir que o aluno explore outras épocas ou locais. É possível levar os alunos para o deserto em uma aula de geografia, por exemplo. 

Isso porque a tecnologia insere o usuário em um ambiente virtual — filmado ou produzido — que proporciona a sensação semelhante a de estar, de fato, no local. As simulações são fiéis aos principais sentidos: espacial, visual, auditivo e tátil. 

No Brasil, o Google Expedições, por exemplo, é um aplicativo que leva tours em realidade virtual para escolas municipais e estaduais espalhadas pelo país. Basta baixar e explorar até 900 tours.

Nos Estados Unidos, alguns times da Liga Nacional de Futebol Americano (National Football League) já estão explorando a realidade virtual nos seus treinos, com os vídeos em 360°. Dessa maneira, além de diminuir os riscos de lesão dos profissionais, os tempos de reação também estão melhorando.

Já a realidade aumentada é a integração do mundo digital com as atividades cotidianas. Em outras palavras, é uma versão melhorada da realidade do aluno. Por isso, esta ferramenta abre muitas possibilidades de uso para a prática pedagógica. 

Um dos exemplos mais conhecidos de realidade aumentada é o Pokemon Go

Já no contexto educacional, o Senai usa a tecnologia nos livros didáticos impressos e digitais.  

Para ter acesso à realidade aumentada, o aluno só precisa instalar o aplicativo SENAI RA de acordo com o tema do livro. Feito isso, é só começar a interagir. É possível, por exemplo, colocar o celular em cima do mapa de um país e, de imediato, receber curiosidades sobre a cultura local.

Relação entre aprendizado, tecnologia e educação?

É fundamental que escola, educadores e pais entendam o papel da tecnologia e educação na vida das crianças. Desde muito cedo, elas começam a manusear dispositivos tecnológicos e já aprendem como explorá-los. Por isso, é importante que a metodologia e a aprendizagem sejam facilitadas pelas novas ferramentas. 

O Aprendizado, a tecnologia e educação estão em constante troca.

Investir em tecnologia e educação é uma oportunidade é tornar as vivências pedagógicas mais agradáveis, dinâmicas e eficazes. Isso porque as soluções tecnológicas trazem uma série de benefícios para o processo de aprendizagem:

  • Despertam a atenção dos alunos;
  • Mantêm o foco das crianças por mais tempo;
  • Ampliam a capacidade de concentração;
  • Fortalecem os sistemas de memória;
  • Promovem a motivação.

Além disso, as novas tecnologias podem ajudar os docentes a resolverem problemas e dificuldades que eles enfrentam.

Com o avanço da transformação digital na educação, a tendência é que o professor deixe de ser apenas um detentor e transmissor de conhecimento para assumir o papel  de mediador. Ou seja, ele será responsável por orientar os alunos com instruções, feedback, contexto, exemplos e perguntas-chave. Além disso, também deve identificar qual o dispositivo tecnológico mais indicado para cada momento. 

Benefícios na relação entre tecnologia e educação

No Reino Unido, o relatório Google for Education levantou que 88% dos professores afirmam que a tecnologia educacional permite inovação pedagógica e melhora a qualidade educacional. Mas é claro que esse não é o único benefício no uso da estratégia de tecnologia e inovação. 

A implantação de novos recursos facilita a rotina de crianças, educadores e colaboradores das escolas. Confira algumas vantagens das soluções de suporte tecnológico!

  1. A interpretação dos alunos melhora: a tecnologia aguça a percepção deles e torna a assimilação de conteúdo mais simples;
  2. As aulas se tornam mais atrativas e dinâmicas: como estão acostumados com a tecnologia, eles sabem exatamente como usar um dispositivo e para onde devem focar a atenção;
  3. A escola desenvolve as habilidades certas: além do currículo escolar, a tecnologia incentiva o desenvolvimento de softskills necessárias para adultos que irão atuar na era da informação. De acordo com Future of the Classroom, 53% dos professores do Reino Unido acreditam que as habilidades para a vida são mais importante do que as qualificações acadêmicas para o sucesso dos jovens.  
  4. A aprendizagem autônoma é estimulada: essa é uma das tendências apontadas pelo relatório Future of the Classroom, do Google for Education. Na Espanha, 64% dos professores dizem que a aprendizagem autônoma é

uma das maiores vantagens de usar tecnologia na sala de aula.

  1. A evasão escolar tende a diminuir: com aulas mais atraentes e dinâmicas, os alunos se sentem convidados a irem para a escola; 
  2. Os professores se sentem desafiados: eles buscar atualizar sua prática, melhorando a metodologia, incorporando novos recursos e preparando aulas com maior qualidade.
  3. As instituições ganham vantagem competitiva: ao investir em tecnologia e educação, a escola otimiza seus processos, assumindo o papel de inovadora e fortalecendo seus diferenciais competitivos.

Melhores soluções de tecnologia e educação

Para viabilizar a jornada de transformação digital na educação, as escolas precisam contar com tecnologia de ponta e suporte técnico adequado. Afinal, é preciso garantir que alunos e professores tenham uma ótima experiência no uso dos recursos.

Novos recursos estão sempre em desenvolvimento para potencializar o papel da educação.

A Ingram Micro Brasil oferece as soluções perfeitas para a estratégia de tecnologia e educação. Veja algumas das ferramentas disponíveis no portfólio:

  • Acessórios de tecnologia: para equipar laboratórios de informática e digitalizar as salas de aula, as escolas precisam de bons equipamentos. A INGRAM tem muitas opções: Apple, Philips e Dell são apenas algumas das marcas disponíveis. 
  • Cibersegurança: garantir a segurança dos dados alunos e a perenidade dos conteúdos didáticos é fundamental. Por isso, a INGRAM oferece para as instituições os melhores sistemas de cibersecurity do mercado. IBM, McAffe e Symantec são destaques, mas o portfólio é extenso
  • Centralização de dados em nuvem: além da segurança, a estrutura de cloud computing precisa ser completa, para suportar todas as atividades da instituição. Na INGRAM, as instituições de ensino contam com as plataformas em nuvem reconhecidas pela alta qualidade, como Azure, AWS e Veeam

Na prática, a Ingram Micro tem tudo o que as escolas precisam para digitalizar o processo educacional, levando inovação para a sala de aula e além dela. Quer saber mais? Contate nossos consultores!

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Thelma Bohrer

Thelma Bohrer

Healthcare Business Development Manager da Ingram Micro Brasil. Formada em Análise de Sistemas pela PUC Campinas, com MBA em Gestão de Negócios pela USP. Mais de 28 anos de experiência em posições de liderança como Gerente de Unidade de Negócios, Gerente de Canais e Alianças, Country Manager e Gerente de Desenvolvimento de Negócios para segmento de indústria de Saúde. Trabalhou em empresas como Itautec, TechData, Hyland Software, Software AG e, atualmente, atua na Ingram Micro Brasil. Focada em resultados, possui grande relacionamento com fabricantes e canais, visão estratégica e comprometimento com os objetivos da empresa.