No atual cenário de mercado, tão dinâmico e imprevisível, o gerenciamento de riscos é fundamental para o sucesso de um bom projeto. Ao integrar efetivamente a gestão de ameaças como uma boa prática de negócios, os gestores podem tomar decisões orientadas por dados, proteger seus ativos e obter uma vantagem competitiva.

No entanto, a cibersegurança nem sempre é um tema recorrente quando se fala em gerenciamento de riscos. Ainda que um ciberataque possa comprometer a continuidade de um negócio e levá-lo a fechar as portas após uma violação, os riscos de TI ainda não ganham a notoriedade que tanto necessitam. 

Ainda não sabe como fazer um plano de gerenciamento de riscos? Não conhece as possíveis ameaças cibernéticas e como incluí-las em seu plano de proteção? Então continue lendo este artigo e entenda a importância desta prática!

O que é gerenciamento de riscos?

Gerenciamento de riscos é uma ferramenta estratégica para a proteção dos interesses de uma instituição, seja relacionado a dados, finanças, reconhecimento da marca, etc. Ele não só garante a segurança de uma empresa, mas também impulsiona seu bom desempenho e promove resiliência dos colaboradores.

Além disso, a gestão de riscos também viabiliza o aprimoramento da tomada de decisões, bem como a garantia de conformidade e adesão regulatória. 

Na prática, é importante que os gestores observem e analisem o conjunto de riscos aos quais a empresa está exposta. Acidente de trabalho, desastre ambiental, fraude, furto e ataque hacker são apenas alguns dos riscos que precisam ser mapeados e geridos. 

O foco do gerenciamento de riscos é a compreensão de ameaças e oportunidades, avaliando seu impacto potencial, a probabilidade de ocorrência e a criação de planos para abordá-los ou capitalizá-los.

Em síntese, a estratégia de gerenciamento de riscos permite que os gestores abordem proativamente as ameaças potenciais, reduzindo vulnerabilidades e aproveitando oportunidades.

Vale apontar que a criação de um plano de gerenciamento de riscos é um processo iterativo e fluido, que deve ser revisitado e atualizado sempre que necessário. 

Gestão de riscos: como se aplica no segmento tech?

Além das possibilidades de riscos em setores como financeiro, jurídico e afins, é importante também olhar com cuidado para os riscos que envolvem toda a estrutura tecnológica de uma empresa

Afinal, a eficiência operacional das organizações depende da disponibilidade dos sistemas e equipamentos que compõem a infraestrutura de TI.

Desta forma, se torna fundamental olhar não só para a segurança de computadores e demais dispositivos que podem sofrer algum tipo de ataque cibernético, mas também para os diferentes riscos físicos que os equipamentos eletrônicos podem sofrer. Desde questões mais simples, como quedas, até mesmo a problemas climáticos como inundações e incêndios, a infraestrutura de TI está sujeita a uma série de perigos que precisam ser mitigados

E é por isso que o gerenciamento de riscos se torna tão importante.  

A segurança de dados é uma das maiores preocupações de empresas de sucesso atualmente. Quer entender o motivo e como você também pode proteger as informações de seu negócio?

Um plano de gestão de riscos abarca os esforços de diferentes áreas, unindo colaboradores e fomentando maior conhecimento dos processos gerais de uma empresa

Por que fazer um plano de gerenciamento de riscos?

Indisponibilidade de serviço, problemas na rede, acidente com colaboradores e prejuízo financeiro são apenas alguns exemplos dos impactos negativos que um gerenciamento de riscos pode evitar. Afinal, prever e remediar ameaças é a melhor estratégia para evitar possíveis problemas!

Se antecipar e mitigar riscos traz uma série de vantagens para uma empresa. Confira alguns exemplos! 

Oportunidade de visibilidade e preparação 

Um bom plano de gerenciamento de riscos fornece visibilidade dos processos e permite mapear as oportunidades de melhorias. Com essa prática de gestão, você analisa as possibilidades de riscos e, à medida que os reconhece, mantém o negócio preparado para responder à altura.

Melhora no tempo de resposta 

Ao priorizar o gerenciamento de riscos, uma empresa sabe quais tipos de situações esperar e como se preparar para cada uma delas. 

A clareza sobre todas as possibilidades e perigos fornece uma noção sobre o que pode acontecer e também ajuda a ter um tempo de resposta rápido e eficaz, que garante menores prejuízos ao funcionamento geral da empresa.

Redução de possíveis prejuízos

Com visibilidade sobre a operação e conhecimento em relação aos riscos, o gestor e sua equipe trabalham proativamente, de modo que podem antecipar soluções e abordagens para possíveis cenários.  

Dessa maneira, uma análise cuidadosa dos riscos envolvidos na operação e o desenho de um plano de gerenciamento colaboram para uma redução nos possíveis prejuízos.

Possibilidade de posicionamento de mercado

Quando uma empresa possui planos de gerenciamento de riscos, ela está um passo à frente da concorrência. Isso porque se coloca enquanto uma empresa confiável perante o mercado.

Além disso, uma vez que um plano de gerenciamento de riscos prevê inclusive questões ambientais, se utilizar dessa abordagem também traz à tona discussões sobre sustentabilidade, gerando a oportunidade de uma marca demonstrar seu compromisso com o meio ambiente, por exemplo. 

Ainda que não seja priorizada em diversos segmentos, a cibersegurança é um dos pontos principais de um plano de gestão de riscos.

Como implementar um plano de gerenciamento de riscos?

Para fazer gerenciamento de riscos, é importante seguir um planejamento estratégico e olhar para 5 etapas fundamentais: hierarquização de riscos, análise de ameaças, classificação de perigos, identificação e remediação de falhas e monitoramento de processos e respostas.

Conheça a seguir cada um deles e veja como começar o seu planejamento!

#1. Hierarquizar problemas

Um dos primeiros passos de um bom plano de gerenciamento de riscos é entender quais são os possíveis problemas que podem surgir em sua empresa. Uma vez que cada modelo de negócio possui características distintas, é natural que as possibilidades de riscos também sejam diversas

Em um modelo de ecommerce, por exemplo, possíveis ataques cibernéticos e roubo de dados de clientes estão no topo da lista de ameaças. No entanto, no caso de um estabelecimento pequeno, que não possui sistemas online e prefere manter registros em papel, ataques cibernéticos deixam de ser uma prioridade e dão lugar para a proteção contra problemas físicos, como incêndios.  

Desta forma, identificar quais são as necessidades de sua empresa, seus recursos e o que é preciso para seu funcionamento no dia a dia é o primeiro passo para gerir riscos.  

#2. Analisar riscos

Uma vez que as necessidades foram hierarquizadas, é preciso analisar as possibilidades de riscos em geral. E vale apontar que, nesta etapa, não é preciso ser modesto: quanto mais opções forem mapeadas, maior a chance de se estabelecer respostas compatíveis e eficazes.

O diálogo entre setores da empresa nesta etapa é fundamental. Cada área tem suas particularidades e, por isso, também possui diferentes riscos que apenas aquele setor pode identificar. 

#3. Classificar ameaças

A partir do mapeamento de riscos, também é importante olhar para o grau de cada ameaça identificada e apontar quais possuem uma maior demanda.

Um ataque cibernético, além de ser algo que pode gerar prejuízos irreversíveis, é um tipo de ameaça rápida, que pode acontecer em questão de segundos. Portanto, quando se trata deste tipo de risco, o grau de urgência costuma ser o mais elevado e demanda um tempo de resposta mais ágil. 

Já uma pequena ação jurídica, por exemplo, possui uma duração maior tanto em sua preparação quanto no processo em geral. Por isso, em comparação a um ataque hacker, pode ter um tempo de resposta diferente.

Estabelecer esse tipo de classificação é importante pois ajuda a otimizar tempo e esforços de toda a equipe. 

#4. Mitigar falhas

Além da preparação, a prevenção também é um ponto-chave no gerenciamento de riscos. Por isso, mapear possíveis falhas e atuar em suas melhorias é a quarta etapa deste processo. 

Pode ser que sua empresa tenha identificado ciberataques como um possível risco  e preparou seu data center para evitar essa ameaça. No entanto, algo aparentemente simples como a segurança de endpoints pode ser o diferencial entre a proteção ou o vazamento de dados de seu negócio. 

Por isso, identificar quais são os pontos de vulnerabilidades e mitigar as possíveis falhas é uma etapa fundamental para um plano de gerenciamento de riscos. 

#5. Monitorar processos

Tão importante quanto as outras etapas, o monitoramento de processos é a ferramenta que traz insights sobre quais ações foram eficazes, quais são os pontos de melhoria e o que precisa ser repaginado em seu plano de gerenciamento de riscos. 

Principalmente caso ocorra algum problema, é a partir do monitoramento que é possível verificar o tempo de resposta, quais foram as ações de mitigação, se houve algum prejuízo e como está sendo o processo de recuperação após o ocorrido.

Através de estratégias de cyber security, uma empresa protege seus dados e garante o bom funcionamento de seu negócio.

Gerenciamento de riscos para cibersegurança

Entre os vários riscos que uma empresa precisa gerenciar, as questões de segurança digital também são fundamentais e precisam de planos específicos. 

São muitas as possibilidades de riscos que podem impactar a infraestrutura de TI de uma companhia. Alguns exemplos de riscos para cibersegurança são:

  • Ciberataque; 
  • Vazamento de dados;
  • Problemas em data center;
  • Queda de energia;
  • Falhas de software ou hardware;
  • Vulnerabilidade de endpoints;
  • Incêndios ou outros tipos de desastres naturais.

Todas essas situações – e muitas outras – podem gerar downtimes, comprometendo a disponibilidade dos sistemas e serviços, além de afetar também a experiência dos usuários, dos colaboradores e até do cliente final. 

Para evitar impactos negativos na infraestrutura de TI, ter um plano de gestão de riscos é indispensável. 

Quais mecanismos podem fazer parte de seu gerenciamento de riscos?

Se você quer estruturar a gestão de riscos no setor de tecnologia da informação, precisa saber que existem diferentes estratégias para ajudar no gerenciamento de crises de TI. Veja alguns exemplos.

Disaster Recovery Plan

Um plano de recuperação de desastres (DRP) é uma abordagem documentada e estruturada, que descreve como uma organização pode retomar rapidamente o trabalho após um incidente. 

Um DRP visa ajudar a empresa a resolver a perda de informações e recuperar a funcionalidade do sistema, mesmo que opere em um nível mínimo.

Data Loss Prevention

A prevenção de perda de dados (DLP) é o conjunto de ferramentas e processos usados ​​para garantir que dados confidenciais não sejam perdidos, mal utilizados ou acessados ​​por usuários não autorizados. 

O DLP reforça a correção com alertas, criptografia e outras ações de proteção para impedir que os usuários finais compartilhem dados de forma acidental ou maliciosa.

Em síntese, esse modelo de planejamento é uma ferramenta que auxilia na prevenção de um dos ativos mais valiosos de uma empresa: seus dados.

Uso de blockchain e criptografia

Na estratégia de gerenciamento de riscos em TI, tecnologias como blockchain são capazes de proteger dados a partir de criptografia, aumentando o nível de segurança de dados

Com uma estrutura de dados com qualidades de segurança inerentes, a tecnologia blockchain baseia-se em princípios de criptografia, descentralização e consenso, que garantem a confiança nas transações. 

No blockchain, os dados são estruturados em blocos, no qual cada um contém uma transação ou um pacote de transações. Cada novo bloco se conecta aos anteriores em uma cadeia criptográfica de tal forma que é quase impossível adulterá-lo. 

O diferencial do blockchain é que todas as transações dentro dos blocos são validadas e acordadas por um mecanismo de consenso, garantindo que cada transação seja verdadeira e correta.

E como a Ingram Micro pode auxiliar?

Para as empresas que buscam crescer e permanecer resilientes em um mercado de muitas incertezas, o gerenciamento de riscos é essencial. 

Na prática, a adoção de práticas e tecnologias eficazes de gestão de riscos pode trazer inúmeros benefícios para as organizações, incluindo:

  • Proteção de ativos;
  • Aprimoramento na tomada de decisões;
  • Aumento da confiança das partes interessadas;
  • Garantia de conformidade com requisitos legais e regulatórios;
  • Economia de custos;
  • Aumento da eficiência operacional;
  • Fortalecimento da imagem e da reputação da marca.

Ao integrar o gerenciamento de riscos à estratégia de gestão, as companhias podem enfrentar desafios, aproveitar oportunidades e alcançar crescimento sustentável em um cenário de negócios em constante evolução.

Na hora de desenvolver um bom plano de gerenciamento de riscos em TI, o ideal é investir em diferentes soluções tecnológicas que promovam visibilidade e escalabilidade de processos, especialmente quando o assunto é segurança. 

Conte com a Ingram Micro como sua parceira nesta jornada e dê este importante passo na proteção da sua empresa! Saiba mais sobre o nosso compromisso com a cibersegurança através do vídeo abaixo:

E então, pronto para desenvolver um plano de gerenciamento de riscos de TI? Entre em contato com a Ingram Micro e conheça nossas soluções de ponta para o setor!

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