O endpoint security é uma importante ferramenta para preservar informações sensíveis armazenadas em dispositivos que funcionam conectados à rede. Em uma realidade na qual a proteção dos dados é garantida por lei, a importância deste tipo de garantia se torna ainda mais latente. 

Entretanto, a compreensão sobre o que exatamente esse tipo de proteção evita e como inseri-la no dia a dia das organizações podem ser dúvidas comuns a qualquer pessoa.

Por isso, os próximos parágrafos reúnem detalhes sobre a atuação, importância e abordagens de proteção para os endpoints. Acompanhe!

O que é endpoint?

Tradução literal para “ponto de extremidade”, os endpoints representam qualquer tipo de dispositivo que pode ser conectado à rede — como computadores, celulares, câmeras de segurança e impressoras, por exemplo. 

Esses dispositivos representam a principal porta de entrada para ataques cibernéticos e, por isso, garantir sua segurança pode ser essencial contra ransomwares, vírus e phishing.

O que é endpoint security?

Traduzindo para o português, Endpoint Security significa “segurança dos pontos de extremidade”. Esta prática visa proteger os endpoints (qualquer dispositivo que se conecte à rede) contra ameaças cibernéticas através da  detecção, prevenção e resposta imediata a ataques.

Com isso, dados confidenciais e a infraestrutura da rede permanecem seguros, mesmo nos aparelhos mais vulneráveis.

Qual a diferença entre endpoint security e firewall?

Apesar de ambos contarem com um objetivo de proteção contra ataques cibernéticos, os endpoints securities são diferentes dos firewalls. Enquanto o firewall é responsável por proteger a rede, a segurança de endpoints é focada na proteção de dispositivos em si, gerenciando qualquer tipo de atividade que acontece neles.

Dessa forma, uma estratégia de segurança para endpoints pode contar com a presença de firewalls, mas a proteção do tráfego em rede não é a única ação possível ao proteger os dispositivos de extremidade.

Por que a endpoint security é importante?

Como você pôde ver até aqui, a endpoint security atua protegendo os dispositivos conectados à rede contra vírus, malwares e qualquer tipo de ataque cibernético. Na prática, essa proteção é importante para preservar a integridade dos dados — que, atualmente, têm extrema importância para diversas organizações.

Dessa forma, uma empresa que conta com o regime home office, por exemplo, pode utilizar das estratégias de segurança de endpoint para garantir que, mesmo à distância, os dispositivos utilizados para qualquer atividade do trabalho sejam monitorados com segurança

Mas esse não é o único ponto que torna esse sistema essencial. Veja:

Gerenciamento centralizado

A proteção dos endpoints permite que as organizações gerenciem e monitorem cuidadosamente todos os seus dispositivos de maneira centralizada, facilitando bastante a aplicação de políticas de segurança, a atualização de softwares e a solução de questões envolvendo a segurança em rede de forma ampla.

Conformidades 

Essa prática também pode colaborar com o cumprimento de normas por empresas e organizações. A LGPD (Lei Geral da Proteção de Dados) e a PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standard), por exemplo, podem ser contempladas por estratégias de segurança dos endpoints.

Mapeamento e correção instantâneos

A segurança de endpoints garante que os pontos mais fracos do sistema operacional interno de uma empresa sejam protegidos, corrigindo possíveis inconsistências de maneira rápida e permitindo que a empresa identifique as ameaças à segurança de maneira proativa. 

Como funciona um Endpoint Security?

As práticas de endpoint security consistem em, basicamente, duas principais abordagens: a tradicional e a híbrida. Elas apresentam diferenças significativas em termos de escopo, flexibilidade e eficácia e, por isso, explicamos melhor sobre seu funcionamento de maneira distinta:

Abordagem tradicional

A abordagem tradicional para a segurança dispositivos de endpoint tem foco no perímetro dos aparelhos. Ela funciona de maneira centralizada, utilizando firewalls e sistemas de intrusão de rede (IDS). 

Por sua menor flexibilidade em comparação à abordagem híbrida, geralmente é recomendada para a segurança local — ou seja, que depende de um data center hospedado localmente.

Abordagem híbrida 

Por sua vez, a abordagem híbrida para proteção de endpoints combina elementos da segurança tradicional (como os citados no tópico anterior) com tecnologias mais recentes, como a detecção e resposta a ameaças (EDR), a inteligência artificial (IA) e o Next-Generation Firewall (NGFW). Com isso, esta abordagem permite maior flexibilidade no gerenciamento de cada tipo de endpoint de maneira distinta.

A abordagem híbrida também é mais adaptável em ambientes multicloud, sendo a escolha ideal para contextos como o home office, por exemplo (como citamos mais cedo neste artigo).

Como investir em endpoint security?

Para investir na segurança dos pontos de extremidade, é necessário mapear as necessidades de cada organização, identificar todos os riscos em potencial e, por fim, escolher a solução ideal. Veja detalhes a se levar em consideração nesse momento:

Mapeamento

Considere o setor no qual a empresa está atuando, os dados relevantes a serem protegidos e mapeie todos os dispositivos conectados à rede — desde desktops e notebooks, até tablets, smartphones e quaisquer outros tipos de dispositivos IoT.

Ao final desse mapeamento, a ideia é que todos os aparelhos (e suas respectivas atuações na rede) sejam considerados.

Encontre a solução ideal

Depois de entender as principais necessidades de segurança dos dispositivos de extremidade em cada contexto, é hora de definir os principais requisitos, comparar soluções e, inclusive, considerar a integração desse novo sistema com os recursos de segurança já utilizados. 

Levando esses pontos em consideração, é possível afunilar a escolha ideal para sua organização.

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Alexandre Nakano

Alexandre Nakano

Diretor de Segurança e Networking da Ingram Micro Brasil. A frente da diretoria de novos negócios para a área de Enterprise, Colaboração e Cybersec na Ingram Micro Brasil, possui mais de 20 anos no mercado de tecnologia e esteve sempre em cargos de gestão e direção de vendas em grandes empresas do setor de TI. Tem, em seu currículo, passagem por empresas como Cisco Systems, Cyclades/Avocent, Westcon/Comstor e Scansource/Network1. Além da experiência profissional, traz na bagagem acadêmica dois MBAs executivos, o primeiro em gestão corporativa pela FGV, o segundo em finanças, pelo Insper, além da graduação em Engenharia Eletrônica.