A computação em nuvem é muito mais do que uma extensão ilimitada de servidores e software que você paga para usar na Internet. A nuvem se tornou uma metáfora para a própria computação moderna, onde tudo é um serviço que pode se conectar e ser combinado com outros serviços. Mas afinal, como escolher o melhor armazenamento em nuvem para empresas?

O armazenamento em nuvem para empresas traz uma série de possibilidades e oportunidades. Como a entrega de serviços de computação pela internet, a companhia passa a ter mais agilidade e produtividade na condução dos processos. A tecnologia evita interrupções do sistema e melhora a qualidade das entregas para os clientes. 

Além disso, a estratégia de cloud computing garante o cumprimento de todos os atributos de segurança. Confidencialidade, integridade e disponibilidade são características essenciais da arquitetura em nuvem.

Neste artigo, apresentamos os principais conceitos relacionados ao armazenamento em nuvem para empresas. O conteúdo pode ser o ponto de partida para a construção da sua estratégia. Continue lendo o material!

Armazenamento em nuvem para empresas: conceito e funcionamento

O conceito de armazenamento em nuvem vai além de “guardar documentos”. Trata-se de um serviço de transferência de informações, seja por internet ou por uma rede interna. Essas informações são levadas a um sistema externo por meio de um provedor que oferece toda segurança para estes processos.

De acordo com a pesquisa IDG Cloud Computing 2020, diversas empresas estão fazendo planos agressivos para migrar e, também, para manter seus sistemas em nuvem. 59% dos entrevistados disseram que suas organizações pretendem ter a maior parte, ou toda sua infraestrutura de TI, em nuvem dentro dos próximos 18 meses. Além disso, 38% afirmam estar, com pelo menos uma parte de suas atividades e dados armazenados em nuvem atualmente. 

O armazenamento em nuvem para empresas otimiza o tempo e maximiza a qualidade de entrega dos colaboradores!

Os números confirmam que o armazenamento em nuvem para empresas é muito mais do que uma tendência. Trata-se de parte importante da estratégia de gestão de TI e será assim daqui em diante. Isso porque a cloud computing é um requisito para a implementação de outras tecnologias de destaque, como a inteligência artificial e o Big Data.

Mas, afinal, para que serve o armazenamento em nuvem para empresas?

Como dito anteriormente, ele funciona com base em um modelo de computação em nuvem que armazena dados na Internet por meio de um provedor, responsável por gerenciar e operar o armazenamento físico de dados como serviço. Assim, o serviço é fornecido sob demanda, com capacidade e custos just-in-time pelos provedores especialistas no segmento, como  Amazon, Microsoft Azure, Google Cloud Platform e IBM Cloud.

Dessa maneira, a empresa não precisa investir na aquisição e no gerenciamento de uma infraestrutura de armazenamento própria. Os benefícios reais da computação em nuvem são a obtenção de agilidade, escalabilidade e potencial futuro por meio da contratação de um serviço. 

Com isso, a empresa ganha rapidez nos processos escala, global e resiliência, com acesso aos dados em tempo real e em qualquer lugar. As vantagens são confirmadas no dia a dia da gestão de TI. Tanto é verdade que, segundo a pesquisa da IDG, 92% das organizações estão pelo menos “um pouco” na nuvem.

Como realmente funciona o armazenamento em nuvem?

O armazenamento na nuvem é contratado como serviço de um fornecedor externo de nuvem. É esse parceiro que possui e opera a estrutura de armazenamento físico de dados. Ou seja, ele entrega essa capacidade pela internet em um modelo de pagamento conforme o uso, também conhecido como . 

Os fornecedores de cloud computing são responsáveis pelo gerenciamento da capacidade, da segurança e da resiliência e trabalham para disponibilizar os dados aos aplicativos.

Por sua vez, os aplicativos acessam as informações na nuvem usando protocolos de armazenamento tradicionais ou APIs. 

Além da infraestrutura em nuvem, muitos provedores também oferecem outros serviços que facilitam a coleta, o gerenciamento, a análise e a segurança dos dados em escala massiva. 

Geralmente, os serviços prestados pelos provedores de nuvem são divididos em três categorias:

IaaS (Infrastructure as a Service): 

É o modelo no qual o provedor entrega uma capacidade de hardware correspondente à memória, ao armazenamento e ao processamento do sistema. A contratação de servidores, roteadores e racks é oferecida neste tipo de pacote.

PaaS (Platform as a Service): 

Como o nome sugere, essa é uma plataforma que permite criar, hospedar e gerir aplicativos. Nesse modelo, o provedor de nuvem oferece um ambiente completo de desenvolvimento que permite criar, modificar e otimizar softwares e aplicações.

SaaS (Software as a Service):

Esse é o modelo de armazenamento em nuvem mais comum. Com ele, você pode ter acesso ao sistema sem comprar a sua licença, usando recursos limitados.

Atualmente, as maiores plataformas, como OneDrive, Google Docs e o Office 365, funcionam em modelo SaaS. Nelas, tudo fica disponível em nuvem, permitindo acesso aos usuários por browser ou por um software específico.

Benefícios da infraestrutura de TI na nuvem

O armazenamento em nuvem para empresas traz uma série de facilidades para a gestão de dados. Tais benefícios atuam diretamente na agilidade e na otimização da infraestrutura de TI do seu negócio, por isso ele vem ganhando cada vez mais destaque. Confira 3 vantagens relevantes desta estratégia:

Redução de custos de propriedade e manutenção 

O armazenamento na nuvem dispensa a necessidade de aquisição de hardware, provisionamento ou uso de capital para futuras estruturas. É possível adicionar ou remover capacidade à nuvem, de acordo com a sua demanda, de maneira simples e rápida.

Outra vantagem é pagar apenas pelo armazenamento usado.  Além disso, os dados menos acessados podem ser transferidos, em um fluxo automático, para camadas de custo mais baixo. Assim, as empresas garantem redução de custos.

Maior velocidade na implantação de volume de armazenamento

Durante o desenvolvimento de um projeto, o time de colaboradores não precisa mais esperar adequação de infraestrutura para executar suas atividades. Isso porque, com os dados em nuvem, as empresas têm acesso rápido ao volume de armazenamento necessário, no momento em que for preciso. 

Sendo assim, os profissionais podem concentrar esforços no que mais importa. Ou seja, a prioridade passa a ser a superação dos desafios relacionados aos aplicativos, em vez da gestão dos sistemas de armazenamento.

Gestão otimizada de informações

Ao centralizar a gestão do armazenamento em nuvem para empresas, é possível obter uma vantagem de destaque para novos casos de uso. Na prática, as políticas de gerenciamento do ciclo de vida do armazenamento em nuvem abrem espaço para que o time consiga se dedicar a outras demandas

É possível, por exemplo, executar as tarefas mais relevantes do gerenciamento de informações, como a estratificação automática ou o bloqueio de dados para avaliar os requisitos de conformidade.

Armazenamento em nuvem para empresas: a gestão de seus negócios em suas mãos, onde você estiver.

Quais são os tipos de nuvens existentes?

São três propostas de abordagem: nuvem pública, privada e híbrida. Os modelos oferecem benefícios semelhantes, incluindo economia, desempenho, confiabilidade e escala. Contudo, o método de implantação escolhido depende, principalmente, das demandas do seu negócio, com base nelas, é possível escolher a que melhor atender suas necessidades.

Apesar de trazer vários benefícios, a estratégia de computação em nuvem é desafiadora. Isso porque existem diferentes maneiras de implantar recursos de nuvem. Vamos, agora, entender melhor o que cada tipo de nuvem oferece:

Nuvem privada: exclusiva e segura

Também conhecida como nuvem interna ou corporativa, a nuvem privada mantém os serviços e a infraestrutura no datacenter local ou em um provedor de serviços terceirizado. De todo modo, a rede é privada. Portanto, o hardware e o software são dedicados exclusivamente à sua organização e o nível de segurança é maior.

A nuvem privada facilita a implementação em empresas que precisam personalizar seus recursos para atender a requisitos de TI específicos. 

Além disso, esse modelo é uma ótima opção para empresas que já possuem data centers caros e robustos. Afinal, elas podem utilizar sua infraestrutura atual para a implementação deste tipo de nuvem.

Confira as principais vantagens obtidas com o modelo de nuvem privada:

  • Flexibilidade e personalização: a empresa pode personalizar seu ambiente em nuvem para atender às necessidades específicas do seu negócio; 
  • Maior nível de segurança: os recursos não são compartilhados com outras pessoas e/ou empresas. Desta maneira, a companhia passa a ter níveis mais altos de controle e segurança.
  • Alta escalabilidade: além da segurança, a nuvem privada ainda oferece a mesma escalabilidade e a eficiência operacional da nuvem pública.

Nuvem pública: estrutura compartilhada 

Essa é a modalidade mais comum de implantação de cloud computing. Na nuvem pública, os recursos, como servidores e armazenamento, pertencem e são operados por um provedor de serviços de nuvem terceirizado

Essa abordagem isenta o gestor de TI de muitas preocupações. Afinal, com a nuvem pública, todo hardware, software e outras infraestruturas de suporte são gerenciados e pertencem ao provedor da nuvem. 

Contudo, essa infraestrutura não é exclusiva para a sua companhia. Na nuvem pública, você compartilha os recursos com outras organizações ou “locatários” da cloud. Para acessar os serviços e gerencia sua conta, você não precisa investir em hardware. Basta usar um navegador da web. O Microsoft Azure é um exemplo de nuvem pública. 

As implantações de nuvem pública são utilizadas para fornecer e-mail próprios, aplicativos de escritório online, armazenamento e ambientes de teste e desenvolvimento. O modelo de nuvem pública traz uma série de benefícios. Veja alguns deles:

  • Investimento menor: não há necessidade de investir na aquisição de hardware ou software. Além disso, a empresa paga apenas pelo serviço que, de fato, usar;
  • Manutenção terceirizada: assim como o acesso ao armazenamento, o provedor de serviços também garante a atualização e manutenção dos equipamentos e sistemas;
  • Escalabilidade quase ilimitada: de acordo com as necessidades do negócio, é possível acionar o provedor de nuvem solicitando os recursos de acordo com a sua demanda;
  • Alta confiabilidade e proteção: uma ampla rede de servidores protege o armazenamento em nuvem para empresas contra falhas de segurança e ameaças cibernéticas.

Nuvem híbrida

Ao avaliar as opções que você tem em cloud — nuvem pública versus nuvem privada — lembre-se de que uma não é melhor que a outra. Elas são diferentes. Além disso, você pode ter o “melhor dos dois mundos” com a nuvem híbrida. 

Essa abordagem combina infraestrutura local, ou seja, nuvem privada, com nuvem pública, permitindo que as organizações possam colher as vantagens de ambas. Em uma nuvem híbrida, os dados e aplicativos podem se mover entre nuvens privadas e públicas oferecendo maior flexibilidade e mais opções de implantação

Por exemplo, você pode usar a nuvem pública para demandas de alto volume de dados e baixa segurança, como e-mail baseado na web. Já a nuvem privada pode ser definida para operações confidenciais e essenciais aos negócios, como relatórios financeiros. 

São várias as vantagens que sua companhia pode obter com a nuvem híbrida. Veja só: 

  • Controle de acesso seguro: a companhia tem a opção de manter uma infraestrutura privada para ativos confidenciais;
  • Flexibilidade para novas demandas: é possível aproveitar as vantagens de recursos adicionais na nuvem pública sempre que a organização precisar;
  • Custo-benefício justo: com a possibilidade de escalar para a nuvem pública, a empresa contrata o poder de computação extra apenas quando necessário.
  • Facilidade na migração das cargas de trabalho: a transição para a nuvem não precisa ser feita de maneira intensiva. Você pode migrar gradualmente, definindo etapas de implantação e integrando as cargas de trabalho ao longo do tempo.

Segurança: Requisitos de armazenamento em nuvem para empresas

Uma das razões que coloca a estratégia de cloud computing em destaque é o seu potencial de oferecer um maior nível de segurança e proteção aos dados empresariais. Com o ela,  suas informações permanecem disponíveis sempre que necessário. Isso tudo devido a sua durabilidade, disponibilidade e segurança!

Contudo, para garantir a segurança em nuvem é importante avaliar determinados pontos desses requisitos fundamentais. Acompanhe:

Durabilidade

Os dados devem ser mantidos com redundância garantida, de preferência em várias instalações e em múltiplos dispositivos de cada instalação. Dessa maneira, é possível assegurar a durabilidade dos dados mesmo diante de desastres naturais, erros humanos ou falhas mecânicas.

Disponibilidade 

Manter os dados acessíveis sempre que necessário é igualmente importante, em uma estratégia de gestão na nuvem. Porém, existe uma diferença entre dados e arquivos de produção. Um bom sistema de armazenamento em cloud garante o equilíbrio ideal entre os tempos de recuperação e o custo.

Segurança

Alguns recursos são indispensáveis para a segurança do armazenamento em nuvem para empresas. A criptografia, por exemplo, protege os dados inativos e aqueles que estão em trânsito. 

Para garantir a segurança, definir permissões e controles de acesso também é fundamental. Esse tipo de recurso deve ser configurado corretamente e funcionar na nuvem com a mesma eficiência do armazenamento local.

O armazenamento em nuvens para empresas permite que seus colaboradores atuem com multitarefas.

Como vimos até aqui, existe uma série de possibilidades e recursos para implantação da infraestrutura em nuvem. Agora que você já conhece principais aspectos do armazenamento em nuvem para empresas, busque avaliar a melhor estratégia para sua organização e não demore para implementá-la. 

Quanto mais cedo você começar, mais consistente e eficaz será seu projeto de infraestrutura em nuvem. Que tal conhecer o portfólio completo da INGRAM Micro e começar hoje mesmo uma revolução digital nos mais diversos setores do seu negócio?

Este artigo foi útil?

Você já votou neste post

Flávio Moraes

Flávio Moraes

Formado em Engenharia Elétrica pelo Centro Universitário FEI e com MBA pela Fundação Getúlio Vargas, Flávio Moraes é o atual vice-presidente e diretor geral da Ingram Micro Brasil, na qual é o responsável por gerir a empresa e conduzir a implementação e execução de novos serviços, soluções de tecnologia, parcerias, transformação digital e estratégia de go-to-market da companhia. Está no mercado de tecnologia desde 1997 e já trabalhou na Embratel, onde foi responsável pelo desenvolvimento das unidades de Cloud e Managed Services.