Quando o consumo cresce, os golpes também

A Black Friday é um dos períodos mais lucrativos do ano, e, infelizmente, também um dos mais perigosos. Com o aumento no volume de acessos, transações e dados circulando online, cibercriminosos enxergam uma oportunidade perfeita para atacar. O que muitos não percebem é que, nos bastidores, também existe um “mercado paralelo” em pleno funcionamento: o das fraudes digitais, golpes de phishing, ransomware e vazamentos de dados. 

E esse “mercado” cresce exatamente quando o consumo dispara, ou seja, novembro e dezembro. 

De acordo com o relatório IBM Cost of a Data Breach 2024, o custo médio global de um vazamento de dados atingiu US$ 4,88 milhões, um aumento de 10% em relação ao ano anterior. 

Já no Brasil, a Fortinet, por meio do FortiGuard Labs, registrou cerca de 356 bilhões de tentativas de ciberataques em 2024, um dos maiores volumes do mundo. E, infelizmente, a tendência continua em 2025. Por isso, é importante aprimorar a defesa digital, principalmente durante os meses de alta do e-commerce. 

Por que os ataques aumentam na Black Friday? 

Durante novembro e dezembro, o volume de tráfego digital chega a triplicar, especialmente em sites de varejo, bancos e provedores de pagamento. 

Para os cibercriminosos, isso significa três grandes oportunidades: 

Mais usuários desatentos 

A pressa por promoções e o aumento do consumo tornam as pessoas mais vulneráveis a e-mails falsos e links maliciosos. O golpe mais comum é o phishing, responsável por 36% das violações de dados no último ano, segundo a Verizon Data Breach Investigations Report 2024. 

Mais dados sendo trocados 

Empresas processam milhares de transações simultâneas, coletando dados pessoais e financeiros. Sem monitoramento contínuo, cada nova conexão pode se tornar uma porta de entrada para invasões e ransomwares. 

Mais sistemas sobrecarregados 

Em picos de tráfego, é comum que os times de TI foquem na estabilidade do site e deixem brechas abertas de segurança. Essas brechas são exploradas por criminosos em ataques de negação de serviço (DDoS), que derrubam sistemas inteiros durante os períodos de maior venda. 

O “mercado paralelo” do cibercrime: como ele funciona 

Por trás de cada ataque, há organizações criminosas estruturadas que vendem e trocam informações roubadas em fóruns clandestinos e na dark web. Dados de login, senhas, números de cartão e identidades corporativas são comercializados como produtos. De acordo com o relatório Trend Micro 2024 Security Predictions, os grupos de ransomware estão cada vez mais especializados e segmentados, oferecendo serviços prontos para outros criminosos, um modelo de negócio altamente lucrativo e em expansão.  Esse mercado opera 24/7, aproveitando datas de alto consumo para aplicar golpes de grande escala. Ou seja: quanto mais o varejo vende, mais o cibercrime lucra, e não há firewall que resolva tudo sozinho.  

Os golpes mais comuns durante a Black Friday 

Empresas e consumidores enfrentam ameaças de diferentes tipos durante o período: 

Phishing e e-mails falsos: links que simulam lojas, bancos e entregas. 

Ransomware: sequestro de dados críticos com pedido de resgate. 

Malvertising: anúncios falsos em sites e redes sociais. 

Formjacking: roubo de informações digitadas em formulários de checkout. 

Fraudes internas: acessos indevidos de colaboradores sem controle adequado. 

A diferença entre perder dinheiro e manter-se seguro está em antecipar os riscos e criar camadas de proteção. 

O papel da prevenção e do monitoramento contínuo 

Segundo o Data & Innovation Report 2024, empresas com estratégias de monitoramento contínuo e automação de segurança conseguem reduzir em até 74 dias o tempo médio para identificar e conter um ataque. Na prática, isso significa menos impacto financeiro, menos tempo de inatividade e menos perda de confiança. 

Medidas fundamentais incluem: 

Monitoramento 24/7 com ferramentas de User Behavior Analytics e Network Detection and Response (NDR); 

Políticas de Zero Trust, que restringem acessos por nível de permissão; 

Treinamentos recorrentes de conscientização contra phishing; 

Adoção de soluções de backup e recuperação automatizada. 

Empresas que enxergam a segurança como uma estratégia contínua são as que conseguem atravessar o pico da Black Friday sem sustos. 

Como a Ingram Micro ajuda empresas a se blindar 

A Ingram Micro conecta revendas e empresas a um ecossistema completo de soluções de cibersegurança corporativa. 

Com parceiros globais e especialistas certificados, oferecemos desde monitoramento em tempo real até gestão proativa de vulnerabilidades, com foco em prevenir, detectar e reagir antes que o ataque aconteça. 

Principais frentes de atuação:   

Proteção de endpoints e redes corporativas 

Plataformas integradas de threat intelligence e SOC (Security Operations Center) 

Soluções de backup e recuperação de desastres 

Treinamentos e certificações em cibersegurança (Ingram Micro Training) 

Consultoria e arquitetura de segurança personalizada para cada setor 

Essas soluções ajudam as empresas a transformar segurança em vantagem competitiva, protegendo operações, reputação e dados em períodos críticos como a Black Friday. 

A importância da parceria contínua 

A cibersegurança é uma jornada, não um projeto pontual. Com o avanço da inteligência artificial generativa, os ataques estão ficando mais sofisticados e a defesa precisa evoluir no mesmo ritmo. Trabalhar com parceiros especializados, como a Ingram Micro, é essencial para garantir resiliência digital, compliance e tranquilidade operacional. 

Black Friday segura é Black Friday inteligente 

Durante a Black Friday, cada segundo conta, tanto nas vendas quanto na segurança. 

Empresas preparadas para lidar com picos de tráfego e tentativas de invasão vendem mais, com menos risco e mais credibilidade. Com o suporte da Ingram Micro, é possível fortalecer defesas, antecipar ameaças e criar uma cultura de segurança digital que dure o ano inteiro. 
Saiba mais em: Discover leading cybersecurity services | Ingram Micro | Xvantage

Este artigo foi útil?

Você já votou neste post

Tags

Alexandre Nakano

Alexandre Nakano

Diretor de Segurança e Networking da Ingram Micro Brasil. A frente da diretoria de novos negócios para a área de Enterprise, Colaboração e Cybersec na Ingram Micro Brasil, possui mais de 20 anos no mercado de tecnologia e esteve sempre em cargos de gestão e direção de vendas em grandes empresas do setor de TI. Tem, em seu currículo, passagem por empresas como Cisco Systems, Cyclades/Avocent, Westcon/Comstor e Scansource/Network1. Além da experiência profissional, traz na bagagem acadêmica dois MBAs executivos, o primeiro em gestão corporativa pela FGV, o segundo em finanças, pelo Insper, além da graduação em Engenharia Eletrônica.